- Ele construiu estâncias celestiais para os deuses,
- Alterou os padrões das estrelas, fez constelações e imprimiu suas imagens.
- Numerou os anos e fez divisões no tempo.
- E separou três estrelas para cada um dos doze meses.
- Depois de organizar o ano,
- Estabeleceu a estância celeste de Nibiru, para demarcar os intervalos das estrelas,
- Tal estância ninguém deveria transgredir.
- Próximo dali ele estabeleceu as estâncias celestiais de Enlil e Ea.
- E abriu portões de ambos os lados.
- E colocou ferrolhos poderosos de ambos os lados.
- Posicionou as alturas celestiais na barriga de Tiamat e no meio fixou o zênite.
- Ele criou e fez brilhar o deus Nannar e confiou-lhe a Noite.
- Ele o nomeou Joia da Noite para que marcasse os dias,
- E para que marcasse os meses exaltou-o com uma coroa.
- Ele disse-lhe: "Brilha e ilumina as terras no começo do mês,
- Resplandece com chifres para marcar os dias.
- No sétimo dia, tua coroa terá metade do tamanho.
- No décimo quinto dia, na metade de cada mês, fica em tua posição.
- Quando Shamash o vir no horizonte,
- Diminui-te de acordo com tuas fases e brilha ao contrário.
- No vigésimo nono dia, aproxima-te do caminho de Shamash.
- No trigésimo dia, fica em conjunção e desafia Shamash.
- Eu tenho [...] o sinal, siga seu caminho.
- Aproxima-te [...] faz teu julgamento.
- [...] Shamash, impede assassinato e violência.
- [...] a mim.
- [...]
- [...]
- [...]
- [...]
- [...]
- [...]
- [...]
- [...]
- Ao final [...]
- Deixe que venha o vigésimo nono dia [...]"
- Depois que ele [...] os decretos [...]
- A organização na frente [...]
- Ele fez o dia [...]
- Igualou o ano [...]
- No ano novo [...]
- O ano [...]
- Que seja regular [...]
- O ferrolho saliente [...]
- Depois que ele [...]
- Os vigilantes do dia e da noite [...]
- Da espuma que Tiamat [...]
- Marduk fabricou [...]
- Colocou tudo junto e formou as nuvens.
- A fúria dos ventos, tempestades violentas,
- A umidade da névoa - acumulação da saliva de Tiamat,
- Ele as tomou para si e segurou em sua mão.
- Colocou a cabeça de Tiamat na posição e derramou [...]
- Ele abriu o abismo e a encheu com água.
- De deus dois olhos ele fez nascer os rios Tigre e Eufrates.
- Bloqueou suas narinas e deixou [...]
- E fez montanhas distantes com seus seios.
- E fez canais para guiar os cursos d'água.
- Torceu o rabo dela e fez o Durmahu.
- [...] o Abzu abaixo de seus pés.
- Ele preparou a pele dela - que se estendia até os céus -
- Metade dela ele esticou e fez ficar firme como a terra.
- Depois de ter terminado seu trabalho dentro de Tiamat,
- Ele desamarrou sua rede e deixou tudo sair.
- E contemplou os céus e a Terra [...]
- [...] suas ligações [...]
- Depois de ter formulado suas leis e criado seus decretos,
- Ele prendeu rédeas e as colocou nas mãos de Ea.
- As Tábuas do Destino, que Kingu uma vez portara,
- Ele pegou como um troféu e presenteou Anu.
- O [...] da batalha que ele havia amarrado em sua cabeça,
- [...] ele trouxe diante de seus ancestrais.
- Agora, as onze criaturas que Tiamat havia criado e [...]
- Ele quebrou suas armas e amarrou-as a seus pés.
- Fez imagens delas e as colocou nos portões de Abzu.
- Para que servissem de lembrança daquilo que nunca deveria ser esquecido.
- Os deuses viram e ficaram cheios de alegria.
- Lahmu, Lahamu e todos seus ancestrais.
- Anshar abraçou-o e concedeu-lhe o título de Rei Vitorioso.
- Anu, Enlil e Ea deram-lhe presentes.
- Mãe Damkina, que o havia gerado, saudou seu filho.
- Vestiu-o com uma túnica festiva e fez seu rosto brilhar.
- A Usmu que estava ali segurando o presente dela,
- Ele confiou a jurisdição de Abzu e encarregou-o de cuidar dos lugares sagrados.
- Os Igigi se juntaram e todos fizeram reverências.
- Todos os Anunnaki beijaram seus pés.
- Todos se uniram para mostrar sua submissão.
- [...] eles curvaram-se e disseram: "Contemplem o Rei!"
- Seus ancestrais [...] e apreciaram sua beleza.
- Bel-Marduk ouviu seus louvores estando ainda coberto com a poeira da batalha.
- [...]
- Ungiram seu corpo com [...] perfume de cedro.
- Ele se vestiu com sua túnica real.
- A coroa do terror era sua aura real.
- Ele pegou sua clava e a segurou na mão direita.
- [...] engasgou a seus pés.
- [...]
- [...] colocou seus pés.
- Ele colocou sobre [...]
- O cetro da prosperidade e sucesso ele segurou a seu lado.
- Depois ele [...] a aura.
- Ele adornou seu reino, o Abzu, com um terrível [...]
- Ficou colocado como [...]
- Em sua sala do trono [...]
- em sua cella [...]
- Cada um dos deuses [...]
- Lahmu e Lahamu [...]
- Abriram suas bocas e dirigiram-se aos deuses Igigi:
- Antes Marduk era nosso amado filho,
- Agora ele é vosso rei, obedecei vosso comandante.
- Depois todos eles falaram juntos:
- Seu nome é Lugaldimmerankia, confiai nele!"
- Quando eles deram o poder a Marduk,
- Eles lhe deram uma bênção de sucesso e prosperidade.
- "Daqui para frente tu serás o protetor de nosso santuário.
- O que quer que comandes, nós faremos."
- Marduk abriu sua boca para falar,
- E dirigiu-se aos deuses seu ancestrais:
- "Acima de Abzu haverá a casa da esmeralda,
- Que é o reflexo de E-sara, e a qual eu construí para vós,
- Abaixo dos domínios celestiais, onde fiz o chão firme,
- Eu construirei uma casa para ser minha luxuosa morada.
- Dentro dela eu farei um santuário.
- Lá eu estabelecerei a sede do meu reinado.
- Quando vierdes das profundezas do Abzu para se reunirem,
- Lá será vosso lugar de descanso antes das assembleias.
- Quando descerdes dos céus para se reunirem,
- Lá será vosso lugar de descanso antes das assembleias.
- E o nome desse lugar será Babilônia, O Lar dos Grandes Deuses."
- E lá realizaremos um festival que será o festival do anoitecer.
- Os deuses, seus ancestrais, ouviram seu discurso,
- [...] eles disseram,
- "No que diz respeito a tudo isso que fizeste com tuas mãos,
- Quem tem teu [...]?
- No que diz respeito à terra que fizeste com tuas mãos,
- Quem tem teu [...]?
- Na Babilônia que nomeaste,
- Faça nosso local de descanso para sempre.
- [...] deixe que tragamos oferendas regularmente.
- [...]
- Qualquer um [...] nossas tarefas que nós [...]
- Aí [...] é labuta [...]
- [...]"
- Eles regozijaram [...]
- Os deuses [...]
- Ele que sabe [...]
- Ele abriu sua boca e mostrou-lhes a luz.
- [...] seu discurso [...]
- Ele fez grandioso [...]
- E[...]
- Os deuses curvaram-se e falaram com ele,
- Eles se dirigiram a Lugaldimmerankia, seu senhor:
- Antes, senhor, tu eras nosso amado filho.
- Agora é nosso rei [...]
- Ele que [...] manteve-nos vivos.
- [...] a aura da clava e do cetro.
- Que ele faça seus planos [...]
- [...] e nós [...]
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Enuma Elish - Tábua V
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